O segredo para duas décadas de sucesso
Primeiro ato oficial do 20.º Portugal de Lés-a-Lés, a apresentação do evento organizado pela Federação de Motociclismo de Portugal teve lugar na Figueira da Foz, atraindo centenas de mototuristas que viajaram de todo o País para não perder o desvendar das muitas surpresas guardadas para tão importante edição, como para garantir, desde já, lugar em mais uma caravana que se prevê recordista. Pontapé de saída para a grande aventura que, de 30 de maio a 2 de junho, ligará Faro a Felgueiras com paragem em Portalegre e Lamego, desvendando com maior pormenor o trajeto de 1160 quilómetros, distribuidos por 4 dias, em figurino que tão bem funcionou em 2017. Percurso completamente novo em mais de 50% da extensão e que, por outro lado, recupera locais que não são visitados há muitos anos, procurando mostrar o lado menos conhecido de um País de marcantes diferenças paisagísticas e de grande beleza.
Em cerimónia que contou com as presenças dos presidentes das Câmaras Municipais da Figueira da Foz, Dr. João Ataíde, acompanhado pela vereadora do Pelouro do Desporto, Dr.ª Mafalda Azenha, e da CM de Lamego, Augusto Moura, juntamento com o representante da CM de Portalegre, Pedro Barbas, e dos principais patrocinadores (BMW Portugal, representada por Ana Alves; Agência Abreu, por Salvador Dagnino; além da Dunlop e BP) foi desvendada aventura que começará com as indispensáveis Verificações Técnicas e Documentais, no Largo de S. Francisco, em Faro. E a que se seguirá o Passeio de Abertura, com cerca de 30 quilómetros na descoberta do concelho farense, nomeadamente da sua orla marítima e da Ria Formosa, com partida do Jardim Manuel Bívar, junto à Marina, local onde será também servido o Jantar de Boas-Vindas.
Sorrisos na travessia do Alentejo
Dia de preparação para a maior etapa do 20.ª Portugal de Lés-a-Lés, com 420 km na ligação até Portalegre, em cerca de 7 horas e 45 minutos de condução por estradas rápidas e com bom piso, aligeirando o esforço, aumentando o conforto e propiciando mais sorrisos. Numa etapa ‘andadeira’ que, tal como as outras, terá à volta de 11 horas de duração desde o momento da partida atá ao palanque de chegada, incluindo todas as paragens previstas, nomeadamente a primeira visita ao Pulo do Lobo, pelo lado oeste, permitindo chegar com as motos bem próximo do Guadiana. Primeira estreia em passeata que começa pela Estrada Património N2 até Barranco do Velho e Martilongo através da serra algarvia, prosseguindo com muitas curvinhas até à ribeira do Vascão que, se o tempo o permitir, poderá ser passada a vau, em direção a Mértola. Depois da passagem pela Parque Natural do Vale do Guadiana, ruma-se a Beja, Beringel, Alvito com paragem em Viana do Alentejo para ver, pela primeira vez no ‘L-a-L’ a belíssima igreja de Nossa Senhora de Aires, antes de, passando por Évora, Sousel ou Monforte chegar a Portalegre ao final da tarde.
Belezas serranas em paredes de xisto
Sempre por estradas nacionais e municipais, cumpre-se na sexta-feira, primeiro dia de junho, a tirada entre Portalegre e Lamego, com 390 km mais rendilhados na zona Centro, mais exigentes em termos de condução mas com momentos de rara beleza na passagem pelas inconfundíveis aldeias de xisto, nomeadamente do Piódão. Vistas que ajudarão a esquecer o piso nem sempre perfeito das estradas beirãs, em cenário montanhoso e panorâmico que se repetirá no último dia, na viagem até Felgueiras. Antes disso despedida do distrito de Portalegre e boas-vindas ao de Castelo Branco, com passagem sobre o Tejo pela barragem do Fratel, seguindo por Proença-a-Nova, Oleiros, Pampilhosa, barragem de Santa Luzia até à Serra do Açor. Onde aldeias como Fajão ou Piódão continuam a criar enorme espanto, com inigualável beleza singela. O dia prossegue, por estradas retorcidas, de condução mais exigente mas também mais divertida, rumo à Serra da Estrela, onde são ainda visíveis as marcas do drama incendiário que assolou o verão português.
Vide, Cabeça, Seia, Mangualde, Penalva do Castelo (e o seu castelo sobre o Rio Dão), Sátão ou Vila Nova de Poiares são placas que os mototuristas vão encontrar antes de chegar à aldeia de Lazarim para visitar o interessante e pouco conhecido Museu da Máscara Ibérica. Depois, mais um saltinho, apenas, até à cidade que em Portugal tem mais igrejas por metro quadrado e com direito a visita guiada ao magnífico interior do Teatro Ribeiro Conceição, justamente apelidado de o Scala do Douro pelas inegável inspiração na famosíssima sala de espetáculos de Milão.
Mais estreias e surpresas em dia de chegada inédita
Do mesmo palanque onde chegaram na véspera os aventureiros, mesmo em frente à icónica escadaria de Nossa Senhora dos Remédios e onde já foi celebrado por duas vezes o Dia do Motociclista, será dada a partida, a intervalos de 20 segundos, para a 3.ª etapa, com pouco mais de 320 km. Um saltinho ao Douro com aromas da mais antiga região vitivinícola demarcada do Mundo, em Penajóia, atravessando o rio na Ponte da Ermida, em Resende, rumo ao Marão. Vai a caravana descer a Amarante antes de virar a Norte para passagem por Montalegre, em estreia absoluta, em pouco usual visita por terras de Basto e do Barroso com visita às emblemáticas aldeias de Alturas do Barroso ou Vilarinho Seco antes da paragem em Montalegre, onde os transmontanos mostrarão a arte de bem receber. Paisagem de beleza agreste antes das mais luxuriantes vistas do Gerês, atravessando o Minho, por Paredes do Rio até Vizela – tempo para rever o milenar Mosteiro de Pombeiro… – já com o pensamento na Praça da República, bem no centro de Felgueiras, ponto final de aventura que conta já duas décadas de sucesso na descoberta de um Portugal único e por muitos desconhecido. Prazer da descoberta que é, afinal, a grande razão para o sucesso do maior e mais conhecido evento mototurístico da Europa, que continua a atrair milhares de motociclistas a cada ano que passa.
Dia de preparação para a maior etapa do 20.ª Portugal de Lés-a-Lés, com 420 km na ligação até Portalegre, em cerca de 7 horas e 45 minutos de condução por estradas rápidas e com bom piso, aligeirando o esforço, aumentando o conforto e propiciando mais sorrisos. Numa etapa ‘andadeira’ que, tal como as outras, terá à volta de 11 horas de duração desde o momento da partida atá ao palanque de chegada, incluindo todas as paragens previstas, nomeadamente a primeira visita ao Pulo do Lobo, pelo lado oeste, permitindo chegar com as motos bem próximo do Guadiana. Primeira estreia em passeata que começa pela Estrada Património N2 até Barranco do Velho e Martilongo através da serra algarvia, prosseguindo com muitas curvinhas até à ribeira do Vascão que, se o tempo o permitir, poderá ser passada a vau, em direção a Mértola. Depois da passagem pela Parque Natural do Vale do Guadiana, ruma-se a Beja, Beringel, Alvito com paragem em Viana do Alentejo para ver, pela primeira vez no ‘L-a-L’ a belíssima igreja de Nossa Senhora de Aires, antes de, passando por Évora, Sousel ou Monforte chegar a Portalegre ao final da tarde.
Belezas serranas em paredes de xisto
Sempre por estradas nacionais e municipais, cumpre-se na sexta-feira, primeiro dia de junho, a tirada entre Portalegre e Lamego, com 390 km mais rendilhados na zona Centro, mais exigentes em termos de condução mas com momentos de rara beleza na passagem pelas inconfundíveis aldeias de xisto, nomeadamente do Piódão. Vistas que ajudarão a esquecer o piso nem sempre perfeito das estradas beirãs, em cenário montanhoso e panorâmico que se repetirá no último dia, na viagem até Felgueiras. Antes disso despedida do distrito de Portalegre e boas-vindas ao de Castelo Branco, com passagem sobre o Tejo pela barragem do Fratel, seguindo por Proença-a-Nova, Oleiros, Pampilhosa, barragem de Santa Luzia até à Serra do Açor. Onde aldeias como Fajão ou Piódão continuam a criar enorme espanto, com inigualável beleza singela. O dia prossegue, por estradas retorcidas, de condução mais exigente mas também mais divertida, rumo à Serra da Estrela, onde são ainda visíveis as marcas do drama incendiário que assolou o verão português.
Vide, Cabeça, Seia, Mangualde, Penalva do Castelo (e o seu castelo sobre o Rio Dão), Sátão ou Vila Nova de Poiares são placas que os mototuristas vão encontrar antes de chegar à aldeia de Lazarim para visitar o interessante e pouco conhecido Museu da Máscara Ibérica. Depois, mais um saltinho, apenas, até à cidade que em Portugal tem mais igrejas por metro quadrado e com direito a visita guiada ao magnífico interior do Teatro Ribeiro Conceição, justamente apelidado de o Scala do Douro pelas inegável inspiração na famosíssima sala de espetáculos de Milão.
Mais estreias e surpresas em dia de chegada inédita
Do mesmo palanque onde chegaram na véspera os aventureiros, mesmo em frente à icónica escadaria de Nossa Senhora dos Remédios e onde já foi celebrado por duas vezes o Dia do Motociclista, será dada a partida, a intervalos de 20 segundos, para a 3.ª etapa, com pouco mais de 320 km. Um saltinho ao Douro com aromas da mais antiga região vitivinícola demarcada do Mundo, em Penajóia, atravessando o rio na Ponte da Ermida, em Resende, rumo ao Marão. Vai a caravana descer a Amarante antes de virar a Norte para passagem por Montalegre, em estreia absoluta, em pouco usual visita por terras de Basto e do Barroso com visita às emblemáticas aldeias de Alturas do Barroso ou Vilarinho Seco antes da paragem em Montalegre, onde os transmontanos mostrarão a arte de bem receber. Paisagem de beleza agreste antes das mais luxuriantes vistas do Gerês, atravessando o Minho, por Paredes do Rio até Vizela – tempo para rever o milenar Mosteiro de Pombeiro… – já com o pensamento na Praça da República, bem no centro de Felgueiras, ponto final de aventura que conta já duas décadas de sucesso na descoberta de um Portugal único e por muitos desconhecido. Prazer da descoberta que é, afinal, a grande razão para o sucesso do maior e mais conhecido evento mototurístico da Europa, que continua a atrair milhares de motociclistas a cada ano que passa.
Foto: Miguel Fonseca
Texto: Lés-a-Lés
Fotos: AMEC-Mototurismo e Miguel Fonseca
A sorte debaixo da cadeira
Num dos momentos mais divertidos e intrigantes da apresentação do 20.ª Portugal de Lés-a-Lés, no Hotel Mercure da Figueira da Foz, um sorteio muito peculiar deixou todos a olhar não para o céu mas para... o chão. Ou melhor, para debaixo das cadeiras onde estavam sentados.
O motivo que gerou inusitada movimentação era extremamente válido: Quem tivesse um saco de capacete colocado à sua cadeira ganharia, nem mais nem menos, do que um fantástico NEXX SX.100 SuperSpeed. Claro que todos trataram de verificar, primeiro de forma discreta, depois virando mesmo a cadeira, se eram o feliz contemplado com o prémio oferecido pela fábrica da Anadia. Que, mesmo num momento complicado, a recuperar de um grave incêndio num dos pavilhões da unidade fabril, não quis deixar de associar-se a um dos maiores eventos mototurísticos do Mundo.
Curiosamente tardava o sortudo ou sortuda da tarde em reclamar o prémio, levando a um voltear de cabeças e nova inspeção das cadeiras até que, lá do fundo da sala, apareceu o Joaquim Vitorino, elemento do Moto Clube de Espinho, incrédulo com o momento de boa fortuna. Que, no mesmo dia, foi duplamente premiado, com o capacete NEXX e com a garantia de estar presente na 20.ª edição do Portugal de Lés-a-Lés que arranca de Faro a 30 de maio.
Parabéns
Fonte: Lés-a-Lés
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