A manifestação promovida pelo GAM-Grupo de Acção Motociclista, no passado Domingo dia 18 de Fevereiro, contou com milhares de motociclistas que protestaram contra o aproveitamento e manipulação dos números da sinistralidade, para fazer passar as inspecções periódicas e alteração à "Lei das 125cc".
De Norte a Sul do país e Ilhas, muitos foram os que responderam à chamada para de forma enérgica, clara e cívica, demonstrar a quem nos governa a sua insatisfação e indignação, perante mais um ataque às motos e ao seu futuro.
Estivemos em Coimbra, junto com centenas de companheiros a dizer basta.
Com grande satisfação, fomos sabendo como iam decorrendo as outras manifestações, com milhares a protestar a uma só voz que aqui vos deixamos nesta recolha fotográfica e as transmissões televisivas, do que se passou nos vários locais de concentração.
No Porto
Em Coimbra
Em Lisboa
Em Faro
No Funchal
Em Ponta Delgada
Foi um grande dia para o nosso motociclismo!
Estivemos em Coimbra, junto com centenas de companheiros a dizer basta.
Resta agora esperar pelo bom senso de quem nos governa.
Uma palavra de apreço à excelente colaboração da PSP durante a manifestação em Coimbra e na captação de imagens. Pelo que soubemos também o mesmo aconteceu nos outros locais de concentração.
Bem hajam todos os que participaram! ✌
Fotos da manifestação em Coimbra
Transmissões televisivas
RTP
SIC
TVI
RTP-Madeira
RTP-Açores
RESULTADOS DA 2ª MEGA MANIFESTAÇÃO CONTRA a MANIPULAÇÃO da SINISTRALIDADE e a FARSA das INSPEÇÕES às MOTOS (18/2/2018)
No dia 18 de Janeiro foi enviado para o Ministério da Administração interna um parecer conjunto da ACAP e da FMP, sobre as medidas anunciadas pelo Ministro Eduardo Cabrita no sentido de combater a sinistralidade das motos, tendo estas entidades pedido uma reunião com o Ministro. A ACAP e a FMP ficaram durante quase um mês à espera de uma resposta… No dia 29 de Janeiro o GAM anuncia para dia 18 de Fevereiro a organização da manifestação nacional de motociclistas e no dia 14 publicou o “Manifesto Motociclista” (download em: http://bit.ly/2o804jf ). Nesse mesmo dia 14 deste mês a FMP foi “convocada” para uma reunião urgente no IMT e no dia 15 a ACAP e a FMP receberam finalmente do Ministério da Administração Interna uma resposta tendo sido marcada uma reunião no Ministério para o dia de hoje. No desenrolar de tudo isto, soubemos no dia 15 que finalmente há vontade do IMT de avançar com a regulamentação da lei 18/2011 (criada também pelo deputado do PCP Miguel Tiago e que teve aprovação por unanimidade na Assembleia da Republica), que visa regularizar o registo de motos clássicas, o que foi uma boa notícia para todos os amantes de motos antigas. Apesar das insistências desde 2011 por parte da FMP para que o assunto se resolvesse, a regulamentação da lei continuava numa gaveta do IMT devido a desencontros com o Instituto do Registo Automóvel. Posto isto, a conclusão a que chegamos é que de repente “abriram-se portas e manifestaram-se vontades institucionais para dialogar com os representantes dos sectores das motos (comercial e utentes), ou seja, na prática, a mega manifestação nacional de motociclistas do dia 18 já está a dar os seus frutos…
A manifestação nacional de motociclistas decorreu com uma forte mobilização de motociclistas de todo o país; não sabemos até se houve recentemente, em Portugal continental e ilhas, uma outra ocorrência do género em que os cidadãos se mobilizassem e unissem na defesa da verdade e dos seus ideais e direitos de contestar medidas governamentais. Foi mais um grande exemplo de cidadania dado pelos motociclistas que não aceitam que as vítimas da estrada sejam usadas de forma macabra pelo ministro Eduardo Cabrita para a viabilização de negócios que nada contribuem para a diminuição dos índices de acidentes. A manifestação teve na Assembleia de República à sua espera deputados do PCP, dos Verdes e do PSD. Todos os canais de televisão deram grande cobertura da manifestação indo a todas as cidades fazer directos e reportagens que passaram depois em horário nobre; a mensagem dos motociclistas que não querem ver-se integrados no actual sistema de inspecções foi passada. Assim como se passou a mensagem de que as 125cc não contribuíram para o aumento da sinistralidade. E o Ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, em entrevista transmitida neste mesmo dia 18 de Fevereiro desvalorizou a manifestação de muitos milhares de motociclistas em todo o país e, fazendo uso da sua natural hipocrisia, disse que “os portugueses estão mais preocupados com as mortes na estrada do que com as liberdades democráticas exercidas em manifestações”. Até parece que nos está a empurrar/desafiar para elevarmos a voz do nosso protesto… Voltou a suportar a ideia de que as motos “matam cada vez mais” referindo que em 2017 morreram, vítimas de acidentes rodoviários, mais 60% de motociclistas do que em 2016. Voltou a mentir por omissão de dados, resultado de uma análise compartimentalizada no período em que houve aumento. Voltou também a não explicar a relação causal entre as medidas que apresentou (inspecções e revisão da Lei das 125) e os índices de sinistralidade. O ministro Eduardo Cabrita não tutela a questão das inspecções e aqui está a meter-se em território que nem lhe pertence… Ficamos agora a aguardar pela evolução de tudo isto e em especial pelo resultado da reunião da ACAP e da FMP no Ministério da Administração Interna. Depois, logo vemos o que se segue…
Inspeções para motos apenas quando Europa mandar, pede Federação de Motociclismo-RTP
Reunião da FMP e da ACAP com o MAI
A FMP e a ACAP reuniram hoje no Ministério da Administração Interna. Os memorandos que se seguem foram apresentados nessa reunião e debatidos. Existe a promessa neste momento de abertura para diálogo tendo como base estes documentos. Espera-se assim algum comedimento futuro por parte do ministro da Administração Interna. Vamos ver...
Reunião da FMP e da ACAP com o MAI
A FMP e a ACAP reuniram hoje no Ministério da Administração Interna. Os memorandos que se seguem foram apresentados nessa reunião e debatidos. Existe a promessa neste momento de abertura para diálogo tendo como base estes documentos. Espera-se assim algum comedimento futuro por parte do ministro da Administração Interna. Vamos ver...
Fonte: GAM (20/02/2018)
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