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quarta-feira, 13 de outubro de 2010

14º Moto-Rali do MTC-"Pela Foz do Mondego e os Circuitos Interpretativos"

No passado fim-de-semana, 09 e 10 de Outubro, participámos na organização do 14º Moto-Rali do Mototurismo do Centro. Foram dois dias cheios de acção, camaradagem, boa disposição, rever amigos, durante os quais houve tempo também para se conhecer um pouco melhor da região em que se inseriu este moto-rali.


A nossa missão era captar imagens em fotografia e vídeo do que ia acontecendo, para além do apoio na organização durante o passeio sempre que necessário.

Para se ter uma ideia dos momentos que se viveram, a FMP publicou este artigo que ilustra bem o que foi este moto-rali turístico:

Na Figueira da Foz, virados para o mar

Bem virados para o mar e o que este nos dá, quase 80 mototuristas, divididos por 34 equipas participantes e forte grupo organizador do coimbrão Clube Mototurismo do Centro, passearam e aprenderam na sexta jornada do 14º Troféu de Moto-Ralis Turísticos Michelin FMP 2010, a 9 e 10 de Outubro pelos recantos do concelho da Figueira da Foz.

Denominado de "A Foz do Mondego e os Circuitos Interpretativos", o 14º Moto-Rali Turístico do Mototurismo do Centro resultou num largo sucesso graças ao empenho de levar os participantes a uma grande variedade de cenários por norma fechados ao público e fazer com que estes vivessem várias experiências gratificantes sempre de acordo com o tema e região figueirense.

Começando em Buarcos e sob um sol radioso, o passeio iniciou-se com óptimo pequeno-almoço servido pela Junta de Freguesia local.

O ambiente piscatório, com praias, fortes marítimos e antigos teatros deu lugar ao impressionante Cabo Mondego. Este promontório fustigado pelas ondas oceânicas é uma "aula viva de geologia". Até "um diário do jurássico". Mas não vamos entrar aqui em detalhes com milhões de anos. Apenas sugerimos que um dia peçam também licença à Cimpor e entrem neste espaço natural e fortíssimo.

Andava a caravana a divertir-se nas oxigenadas estradas da Serra da Boa Viagem quando foi surpreendida com jogos e tarefas a condizer com o espaço. A grande quantidade de surpresas montadas pelo Mototurismo do Centro contribuiu para um fim-de-semana muito dinâmico e divertido. É assim mesmo!

De miradouro em miradouro chegou-se ao interior do farol do Cabo Mondego onde é uma honra entrar e subir a apertada escadaria. O faroleiro, jovem e comunicativo, explicou tudinho, tim-tim por tim-tim. Maravilha. Voltas e voltinhas em redor das lagoas da Vela e das Queridas, espaços naturais ricos de biodiversidade, levaram-nos ao almoço, servido com carinho pela A.C.R. Ferreira-a-Nova.

Tarde piscatória

Com 34 km percorridos da parte da tarde, surgiria um dos momentos que poderia ser o ex-líbris deste moto-rali turístico: praticar a arte xávega. O mar revolto não permitiu o arrastar das redes pelo areal mas durante uma hora conviveu-se com pescadores, entre dunas, barcos e ferramentas, aprendendo com estes a dar nós e outras vivências da dura labuta que é a faina!

O ambiente continuava excelente entre todos, que pouco à frente estacionavam de novo as motos, agora diante do Núcleo Museológico do Sal, um espaço espectacularmente bem recuperado entre as salinas da foz do Mondego e onde fomos muito bem recebidos.

E percebeu-se bem que uma salina não é apenas um lugar onde se recolhe sal. Há multiplos aspectos históricos, etnográficos, paisagísticos, ambientais e aconómicos a ter em conta.

Foi um consolo esta parte da tarde, principalmente a passada no típico armazém de sal.

Não satisfeitos, os organizadores de Coimbra ainda nos puseram, quilómetros adiante, a pescar robalos verdadeiros...

Moto-rali de laço

O dia estava passado, faltava a noite. E esta prometia, no regresso à cidade da Figueira da Foz.

Pela primeira vez em 14 anos de troféu da FMP, a comitiva tinha de cumprir um "dress code" para jantar, pois este iria ser no Casino da Figueira, o mais antigo do país.

Os habituais coletes deram lugar a fatos e laços, as mangas caviadas a camisas de botões de punho. As senhoras estavam resplandecentes e o jantar foi dos mais animados e saborosos pela ambiência criada numa sala faustosa e romântica. Houve espectáculos e bailarico até às três da matina! E pôr a pé no domingo?

Domingo figueirense

A custo, pelas 10, começavam a arrancar as motos para a última etapa, com apenas 30 km de extensão, pachorrenta e dedicada à cidade figueirense e um salto às bocas de ar do Centro Mineiro do Cabo Mondego, onde se teve de patinhar um pouco com as motos entre alguma lama. O local é interessante e temos de nos saber desenrascar se não transformamo-nos em vidrinhos de cheiro.

40 minutos de paragem no Palácio Sotto Mayor não foram de mais. Imponente e majestoso, o palacete encerra grande colecção de obras de arte, entre corredores e salões de estilo francês construídos há 100 anos. Obrigado, Mototurismo do Centro.

E ainda faltava a visita à arena do Coliseu Figueirense, uma das maiores e mais bonitas praças tauromáquicas portuguesas com 6200 lugares e bem trabalhados pormenores arquitectónicos.

Previa-se lançar uma vaquita para o meio dos incautos mototuristas, mas como o piso estava muito enlameado...

Na Praça Europa terminou o roteiro e com almoçarada que encheu barriga e malas dos motociclistas com boa comida e artesanato local os eficientes organizadores passaram o testemunho para os Conquistadores de Guimarães.

E foi um consolo ver como mais regulares os veteranos e bem dispostos Vinagre e Conceição. Uma surpresa, diante dos ferrinhos "Patos Bravos" e "Eletrões".

Fonte: FMP

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