Como as previsões não eram animadoras em termos meteorológicos, não tinha nada planeado para ontem Domingo, no entanto quando olhei para o tempo de manhã, vi que afinal até valeria a pena uma voltinha de moto, levando os impermeáveis, não fosse o São Pedro se lembrar de mandar umas chuveiradas, o que veio a acontecer.
Já a manhã ia avançada quando, utilizando o road-book de 2006 do Lés-a-Lés, me lembrei de fazer parte do percurso a partir de Águeda, na altura estava de serviço a receber a caravana que por cá passou.
Conforme as indicações, seguimos na direcção do Luso, pela bonita estrada que passa por Vale da Mó, passando por Algeriz e Salgueiral.
Já em plena Serra do Buçaco, a direcção era agora os Moinhos, na Portela da Oliveira, de onde se pode encontrar um Museu e observar bem no alto, uma magnífica paisagem, com a chuva a dar os primeiros sinais.
Seguiu-se Palmares e nova paragem em Penacova, depois de observar os fornos de cal.
A fome apertava e escolhemos em Azenha do Rio, junto a Penacova, Capital da Lampreia, bem junto à centenária Ponte José Luciano de Castro, o restaurante Côta, com uma vista fantástica sobre o Mondego. Escolhemos uma churrascada à Côta, bem confeccionada, com vinho da casa da região do Dão e boas sobremesas, a preços acessíveis.
Ainda tempo para a partir da ponte observar bem o curso do Mondego e Penacova, bem lá no alto.
O destino seguinte era Góis, Capital Natural do Mototurismo, autêntico paraíso do nosso país e bem conhecido dos motociclistas, que todos os anos rumam à 2ª maior concentração nacional.
Em 2006 o almoço da 1ª etapa foi em Góis, o São Pedro não esteve com meias medidas e desde Águeda, a caravana foi sempre "brindada", com muita chuva por vezes torrencial, que complicou bem a vida aos muitos mototuristas que participaram nessa edição.
Seguindo o Ceira pela sua margem direita, aguardava-nos um fantástico percurso de montanha a meia encosta, com bonitas paisagens a caminho da aldeia da Folgosa. O alcatrão deu lugar a cerca de 8 kms de terra e cascalho, que também nesse ano não foi muito fácil de percorrê-lo, sobretudo a subida para a aldeia mas como está estabelecido, o Lés-a-Lés é para todo o tipo de motos e com algum cuidado, passou-se sem qualquer problema, valeu bem a pena.
A Serra da Lousã oferecia-nos, com o tempo ameaçador de chuva, fantásticas paisagens, bem dentro das nuvens, por vezes.
Chegando a Roda Cimeira, o road-book indicava um gancho, alertando para o aproveitamento da brecagem da moto.
Um excelente troço, que nos primeiros Lés-a-Lés era percorrido de noite, seria algo a reter na memória, pela sua beleza e ruralidade, passando por Roda Fundeira, Relva da Mó e Amiosinho, passando pela Ribeira de Sinhel.
Tempo para nova paragem agora em Álvares, para um cafezinho.
O objectivo era ir pelo menos até à Sertã mas o São Pedro trocou-nos as voltas e ainda esperámos que a chuva passasse. Como tal não aconteceu e a hora já ía adiantada, não tivemos outro remédio senão continuar agora de volta a casa, com os ditos impermeáveis.
De volta a chuva não nos largou, boa parte do caminho de regresso mas embora não hajam imagens, observámos, magníficas paisagens, passando por Casal de Baixo, Amieiros, Cerdeira, Esporão, Ladeiras, Cimo de Alvém, Ponte do Sotão, Golpilhares, Vilarinho, Ceira dos Vales, etc.
Foi um dia muito bem passado, por serras e vales, que o Lés-a-Lés se encarrega de nos fazer conhecer e que de outra forma possivelmente nunca nos lembraríamos de visitar, os mais recônditos recantos deste nosso belo Portugal.
Em termos de números do passeio tivemos:
Kms percorridos - 227
Média geral - 28,1 kmh
Deslocação Média - 42,4 kms/h
Velocidade máxima - 107 kms/h
Tempo total - 08h05m
Tempo em Movimento - 05h21m
Parados - 02h44m
Álbum de fotos
Publicado em Novembro/2010
Já a manhã ia avançada quando, utilizando o road-book de 2006 do Lés-a-Lés, me lembrei de fazer parte do percurso a partir de Águeda, na altura estava de serviço a receber a caravana que por cá passou.
Conforme as indicações, seguimos na direcção do Luso, pela bonita estrada que passa por Vale da Mó, passando por Algeriz e Salgueiral.
Já em plena Serra do Buçaco, a direcção era agora os Moinhos, na Portela da Oliveira, de onde se pode encontrar um Museu e observar bem no alto, uma magnífica paisagem, com a chuva a dar os primeiros sinais.
Seguiu-se Palmares e nova paragem em Penacova, depois de observar os fornos de cal.
A fome apertava e escolhemos em Azenha do Rio, junto a Penacova, Capital da Lampreia, bem junto à centenária Ponte José Luciano de Castro, o restaurante Côta, com uma vista fantástica sobre o Mondego. Escolhemos uma churrascada à Côta, bem confeccionada, com vinho da casa da região do Dão e boas sobremesas, a preços acessíveis.
Ainda tempo para a partir da ponte observar bem o curso do Mondego e Penacova, bem lá no alto.
O destino seguinte era Góis, Capital Natural do Mototurismo, autêntico paraíso do nosso país e bem conhecido dos motociclistas, que todos os anos rumam à 2ª maior concentração nacional.
Em 2006 o almoço da 1ª etapa foi em Góis, o São Pedro não esteve com meias medidas e desde Águeda, a caravana foi sempre "brindada", com muita chuva por vezes torrencial, que complicou bem a vida aos muitos mototuristas que participaram nessa edição.
Seguindo o Ceira pela sua margem direita, aguardava-nos um fantástico percurso de montanha a meia encosta, com bonitas paisagens a caminho da aldeia da Folgosa. O alcatrão deu lugar a cerca de 8 kms de terra e cascalho, que também nesse ano não foi muito fácil de percorrê-lo, sobretudo a subida para a aldeia mas como está estabelecido, o Lés-a-Lés é para todo o tipo de motos e com algum cuidado, passou-se sem qualquer problema, valeu bem a pena.
A Serra da Lousã oferecia-nos, com o tempo ameaçador de chuva, fantásticas paisagens, bem dentro das nuvens, por vezes.
Chegando a Roda Cimeira, o road-book indicava um gancho, alertando para o aproveitamento da brecagem da moto.
Um excelente troço, que nos primeiros Lés-a-Lés era percorrido de noite, seria algo a reter na memória, pela sua beleza e ruralidade, passando por Roda Fundeira, Relva da Mó e Amiosinho, passando pela Ribeira de Sinhel.
Tempo para nova paragem agora em Álvares, para um cafezinho.
O objectivo era ir pelo menos até à Sertã mas o São Pedro trocou-nos as voltas e ainda esperámos que a chuva passasse. Como tal não aconteceu e a hora já ía adiantada, não tivemos outro remédio senão continuar agora de volta a casa, com os ditos impermeáveis.
De volta a chuva não nos largou, boa parte do caminho de regresso mas embora não hajam imagens, observámos, magníficas paisagens, passando por Casal de Baixo, Amieiros, Cerdeira, Esporão, Ladeiras, Cimo de Alvém, Ponte do Sotão, Golpilhares, Vilarinho, Ceira dos Vales, etc.
Foi um dia muito bem passado, por serras e vales, que o Lés-a-Lés se encarrega de nos fazer conhecer e que de outra forma possivelmente nunca nos lembraríamos de visitar, os mais recônditos recantos deste nosso belo Portugal.
Em termos de números do passeio tivemos:
Kms percorridos - 227
Média geral - 28,1 kmh
Deslocação Média - 42,4 kms/h
Velocidade máxima - 107 kms/h
Tempo total - 08h05m
Tempo em Movimento - 05h21m
Parados - 02h44m
Álbum de fotos
Publicado em Novembro/2010
Olá, AMEC!
ResponderEliminarSe voltarem a repetir este lés-a-lés, já podem dar um belo mergulho refrescante na aldeia da Roda Fundeira, onde construímos uma represa na Ribeira do Sinhel! Água fresca...cristalina....
Excelente dica Cristina, obrigado.
ResponderEliminarLá para o Verão, vamos com certeza apreciar essa nova represa!