A Figueira da Foz recebeu mais uma vez a apresentação do Portugal de Lés-a-Lés.
Momento de ganhar apetite para o ‘grande prato’, de 9 a 12 de junho, quando cerca de 2000 mototuristas ligarão Faro a Bragança, com paragens em Castelo de Vide e Covilhã, e que antecedeu as primeiras inscrições na maratona gizada pela Comissão de Mototurismo da FMP. Altura ideal para todos os gostam de garantir um lugar na parte inicial da grande caravana, que, depois de um Passeio de Abertura de 45 quilómetros, no dia 9 de junho, entre o Centro Histórico, as praias e outros pontos históricos e paisagísticos do concelho farense, deverão cumprir longa tirada, de 460 quilómetros, até Castelo de Vide.
No Dia de Camões, de Portugal e das Comunidades Portuguesas, tempo para os verdadeiros apreciadores da natureza mas também para os mais dados à História, variando entre os muitos menires e a curiosa igreja acastelada de Terena, a visão da albufeira do Alqueva com invejável nível de água ou as marmoreiras que sustentam a força económica da região. Dia também para várias idas a Espanha, uma delas com direito a passagem pela Ponte Internacional do Marco que, ao contrário do que o nome deixa antever, é tão pequena que apenas é possível passar uma moto de cada vez. Mais desafogadas as estradas na Serra de São Mamede, rumo à “Sintra do Alentejo” onde, em Dia de Portugal, será possível visitar a recém-inaugurada Casa de Cidadania Salgueiro Maia.
Paisagens de um e outro lado da fronteira
Mas a cerimónia que juntou muitos mototuristas no Malibu Foz Hotel e que contou com os presidentes das câmaras da Figueira da Foz (Pedro Santana Lopes), de Faro (Rogério Bacalhau), de Castelo de Vide (António Pita) e do vereador da Covilhã (José Miguel Oliveira), revelou outras surpresas. Como as que serão encontradas na jornada entre Castelo de Vide e a Covilhã, longa de 300 quilómetros apesar da curta distância em linha reta entre as duas localidades. Um ziguezaguear ibérico, com motivos de interesse de um e de outro lado da fronteira, do maior menir da Península Ibérica, na freguesia de Póvoa e Meadas, à curiosa barragem fronteira de Cedillo, que só abre durante os dias da semana e que estará especialmente franqueada para os participantes do Lés-a-Lés. Regresso a Portugal por Segura depois de atravessar a não menos interessante mas muito mais imponente Ponte de Alcântara, ativa da solidez dos seus 1900 anos! Valverde del Fresno ou Navasfrias são apenas dois exemplos de localidades a atravessar antes da visita, de novo no nosso País, à nascente do rio Côa, ao Sabugal, ao Museu do Queijo de Peraboa ainda a tempo de provar as cerejas da Cova da Beira.
No terceiro dia, mais uma etapa longa, de 390 quilómetros, da Covilhã a Bragança, com regresso ao concelho de Miranda do Douro mais de duas décadas depois da última visita. Depois da passagem em Almeida, Castelo Mendo ou Mogadouro, vislumbre do Douro Internacional nos miradouros de Freixiosa, S. João das Arribas e Penha das Torres, em jornada rematada pela passagem em mais pontes romanas e outros pontos de significado histórico sempre com soberba envolvente paisagística.
Uma descrição que reforçou o entusiasmo para a edição 24 do Portugal de Lés-a-Lés, bem refletido nas centenas de inscrições efetuadas de imediato e que deverá fazer esgotar rapidamente as inscrições online (www.les-a-les.com) a partir de 21 de março.
Texto: FMP
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