O 7º Moto Rali do Moto Clube de Leiria, inicia da melhor forma, a época de Moto Ralis Turísticos integrados no calendário do Troféu da FMP deste ano.
Nem os alertas de mau tempo com ventos e chuvas fortes, demoveu as 35 equipas que participaram neste Moto Rali, que deu a conhecer melhor o Centro de Portugal, a partir do Centro Geodésico em Vila de Rei. A uma cota de aproximadamente 600 metros, de onde se tem uma visão de 360º sobre um horizonte vastíssimo pode-se avistar, com tempo limpo, a Serra da Estrela que está a cerca de 100 kms.
Depois do briefing inicial, pequeno-almoço tomado e visita ao Museu da Geodésia, onde se fica a saber mais sobre, por exemplo o Vértice Geodésico ou Nivelamento Geométrico de Precisão, as equipas começaram a esmiuçar o road-book.
As paisagens pelo Vale da Urra, mesmo com a chuva que foi aparecendo, encantaram pela sua beleza e ruralidade.
A primeira paragem seria para o primeiro jogo. “Pesca” a água e enche a garrafa.
De volta à estrada as paisagens continuavam fantásticas. Era tempo de responder à primeira pergunta do dia. Qual o gentílico de Vila de Rei?
Em Fernandaires, aldeia muito visitada no Verão, bem junto à albufeira da Barragem de Castelo de Bode, paragem para mais um jogo. Desta vez os moto-turistas eram convidados para se “vingarem da desorganização” mas não era fácil escolher o alvo.
A malta “desorganizadora” gosta muito de fazer perguntas e lá veio mais uma em Alcamim.
Antes do almoço na Zaboeira, a natureza presenteou-nos com mais uma das muitas e belas paisagens que se escondem nas margens da albufeira.
No restaurante Paraíso do Zêzere, degustou-se um almoço à maneira dos pergaminhos do clube anfitrião, que nos tem habituado a bons repastos. Que boa Perna de Porco Estufada com Castanhas.
Repostas as forças, iniciou-se o segundo sector deste primeiro dia. O digestivo era já a seguir. Depois da passagem por uma das pontes sobre a albufeira, onde o vento fez abanar as montadas, a indicação era de parar em Águas Belas então chamada “Abas de Aquabela” para mais um divertido jogo. Para alguns não foi fácil dar ao badalo, bem junto à Igreja de Nossa Senhora da Graça.
Antes de visitar a aldeia de Dornes, mais uma questão. E esta era mesmo difícil. Quem não tem cão…
Os olhos iam apreciando e saboreando a paisagem envolvente.
O road-book informava “Segue Dornes e descobre a beleza da terra”. Dornes é uma simpática e interessante aldeia situada numa península banhada pela albufeira de Castelo de Bode. Teve origem numa igreja mandada construir pela rainha Santa Isabel, num penhasco onde existe uma torre templária, única no país. E mais um jogo para não se perder o jeito.
No Bêco depois de mais uma questão para responder, um lanche para retemperar as forças, que isto de andar de moto não é fácil...
Este primeiro dia estava a chegar ao fim. Foram 90 e poucos kms que deram a conhecer cantos, recantos e encantos deste nosso jardim à beira mar plantado mas o segundo dia reservava muitas e boas surpresas. Agora era mesmo seguir até ao local de pernoita, no Centro de Férias e Formação do Sindicato dos Bancários do Sul e Ilhas, em Casal do Zote-Bêco-Ferreira do Zêzere.
Depois de bem instalados, veio um bem servido jantar tipo buffet. O Vitor Ruivo agradeceu a presença de todos neste moto-rali, anunciando a animação da noite, que esteve a cargo de elementos do clube, aproveitando para levantar um pouco o véu do que ia acontecer no dia seguinte.
Enquanto uns davam uns pés de dança e fazendo maroteiras, sempre com boa disposição, outros iam vendo futebol ou utilizando a sala de jogos desta excepcional unidade hoteleira. Como manda o regulamento foram afixadas as classificações e as respostas correctas dos questionários.
Nem os alertas de mau tempo com ventos e chuvas fortes, demoveu as 35 equipas que participaram neste Moto Rali, que deu a conhecer melhor o Centro de Portugal, a partir do Centro Geodésico em Vila de Rei. A uma cota de aproximadamente 600 metros, de onde se tem uma visão de 360º sobre um horizonte vastíssimo pode-se avistar, com tempo limpo, a Serra da Estrela que está a cerca de 100 kms.
Depois do briefing inicial, pequeno-almoço tomado e visita ao Museu da Geodésia, onde se fica a saber mais sobre, por exemplo o Vértice Geodésico ou Nivelamento Geométrico de Precisão, as equipas começaram a esmiuçar o road-book.
As paisagens pelo Vale da Urra, mesmo com a chuva que foi aparecendo, encantaram pela sua beleza e ruralidade.
A primeira paragem seria para o primeiro jogo. “Pesca” a água e enche a garrafa.
De volta à estrada as paisagens continuavam fantásticas. Era tempo de responder à primeira pergunta do dia. Qual o gentílico de Vila de Rei?
Em Fernandaires, aldeia muito visitada no Verão, bem junto à albufeira da Barragem de Castelo de Bode, paragem para mais um jogo. Desta vez os moto-turistas eram convidados para se “vingarem da desorganização” mas não era fácil escolher o alvo.
A malta “desorganizadora” gosta muito de fazer perguntas e lá veio mais uma em Alcamim.
Antes do almoço na Zaboeira, a natureza presenteou-nos com mais uma das muitas e belas paisagens que se escondem nas margens da albufeira.
No restaurante Paraíso do Zêzere, degustou-se um almoço à maneira dos pergaminhos do clube anfitrião, que nos tem habituado a bons repastos. Que boa Perna de Porco Estufada com Castanhas.
Repostas as forças, iniciou-se o segundo sector deste primeiro dia. O digestivo era já a seguir. Depois da passagem por uma das pontes sobre a albufeira, onde o vento fez abanar as montadas, a indicação era de parar em Águas Belas então chamada “Abas de Aquabela” para mais um divertido jogo. Para alguns não foi fácil dar ao badalo, bem junto à Igreja de Nossa Senhora da Graça.
Antes de visitar a aldeia de Dornes, mais uma questão. E esta era mesmo difícil. Quem não tem cão…
Os olhos iam apreciando e saboreando a paisagem envolvente.
O road-book informava “Segue Dornes e descobre a beleza da terra”. Dornes é uma simpática e interessante aldeia situada numa península banhada pela albufeira de Castelo de Bode. Teve origem numa igreja mandada construir pela rainha Santa Isabel, num penhasco onde existe uma torre templária, única no país. E mais um jogo para não se perder o jeito.
No Bêco depois de mais uma questão para responder, um lanche para retemperar as forças, que isto de andar de moto não é fácil...
Este primeiro dia estava a chegar ao fim. Foram 90 e poucos kms que deram a conhecer cantos, recantos e encantos deste nosso jardim à beira mar plantado mas o segundo dia reservava muitas e boas surpresas. Agora era mesmo seguir até ao local de pernoita, no Centro de Férias e Formação do Sindicato dos Bancários do Sul e Ilhas, em Casal do Zote-Bêco-Ferreira do Zêzere.
Depois de bem instalados, veio um bem servido jantar tipo buffet. O Vitor Ruivo agradeceu a presença de todos neste moto-rali, anunciando a animação da noite, que esteve a cargo de elementos do clube, aproveitando para levantar um pouco o véu do que ia acontecer no dia seguinte.
Enquanto uns davam uns pés de dança e fazendo maroteiras, sempre com boa disposição, outros iam vendo futebol ou utilizando a sala de jogos desta excepcional unidade hoteleira. Como manda o regulamento foram afixadas as classificações e as respostas correctas dos questionários.
O Domingo, segundo dia do moto-rali, amanhecia com o aparecimento do astro-rei que foi alternando com alguns aguaceiros, facilitando a vida dos moto-turistas até ao almoço de encerramento. Continuou-se a desvendar os recantos desta bela região do país.
O início deste terceiro sector, com cerca de 70 kms, foi mesmo na ponte que separa os concelhos de Vila de Rei e Ferreira do Zêzere, de onde se tem uma vista fantástica sobre a albufeira.
Na Aveleira aprendeu-se a fazer cestos com os irmãos Dias, gente entendida nestas coisas de vergar o vime.
Depois desta aula, onde se aprendeu um pouco mais sobre o nosso artesanato, seguiu-se para o miradouro Fragas do Rabagão, de onde se avista uma soberba paisagem.
Mais abaixo o Penedo Furado, nome pelo qual é conhecido devido à passagem natural na rocha, onde se pode avistar uma fantástica paisagem natural, de cortar a respiração. Uma pergunta após a passagem pedonal do Penedo, aguardava os participantes.
Paragem na praia fluvial bem lá no fundo, para a foto e apreciar o meio envolvente.
Em Milreu fazia-se o último jogo. Com pedras de calcário, com que é feita a nossa calçada portuguesa, preenchia-se a identificação do moto-rali.
A cereja no topo do bolo veio com a passagem pela aldeia Água Formosa. Integrada no Programa das Aldeias de Xisto, é um povoado do tipo rural, que se situa na margem da Ribeira da Galega. A construção de açudes aproveitou a água para o funcionamento de alguns moinhos e levadas para a rega de hortas. Com muitas das casas típicas em xisto bem preservadas e ruas estreitas, onde só circulam pessoas ou animais, a aldeia viu-se “invadida” pelas motos e motociclistas, que com mais ou menos dificuldade lá foram passando. Ficou na retina esta espectacular passagem por esta aldeia serrana.
Por fim já em Vila de Rei a finalizar com chave de ouro, a visita ao Museu Municipal. É um museu etnográfico instalado na antiga Casa do Patronato. Aqui pode-se encontrar uma rica colecção, que recria uma casa agrícola típica do século XIX e início do século XX, com diversos objectos ligados à vida rural e aos ofícios tradicionais.
O almoço de encerramento foi no restaurante típico “O Eléctrico” em Relva, com excelente gastronomia, também tipo buffet. Junto da piscina a foto de família.
Após o bem composto repasto e na presença da representante da Câmara Municipal de Vila de Rei, entidade que muito apoiou este moto-rali, foram premiados os mais atentos, com um cesto de vime, artesanato da região. O Oliveira Pereira e a Laura Costa arrebataram o primeiro lugar, secundados pelo Carlos e Isabel Gonçalves, na terceira posição ficaram o Carlos Castro e a Catarina Gonçalves.
E assim terminou este moto-rali. Está de parabéns o Moto Clube de Leiria, por ter proporcionado este belo passeio, pelo centro de Portugal.
Mais fotos...
Vídeo
Publicado em Novembro/2010
Obrigado pela escelente crónica e partilha. Sem duvida um destino para o Road-Book :)
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