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quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Pela Pérola do Atlântico-Madeira 2010-2ª Parte

Continuamos nesta 2ª parte da nossa viagem à Madeira, a descrever os momentos mais marcantes destes dias bem passados na nossa Pérola do Atlântico.

6º Dia

Este dia estava destinado a uma visita a Porto Santo. O difícil foi levantar por volta das 06h00, de modo a estarmos na zona de embarque do Lobo Marinho pelas 07h30.


A bordo temos uma vista panorâmica sobre o porto e a cidade. A Nau Santa Maria, outra das excelentes soluções turísticas que a ilha proporciona e na qual se pode ter uma ideia de como era navegar noutros tempos, aguardava pela próxima saída.



A ilha da Madeira é visitada por muitos navios de cruzeiro. Por agora ficava para trás o Funchal, sempre uma soberba entrada ou saída do porto.


O Lobo Marinho é um  barco moderno, onde se viaja muito bem. A viagem é de cerca de 2h15m entre o Funchal e o Porto Santo, que começávamos a avistar.



Chegados a Porto Santo, aguardava-nos vários tipos de transporte mas optámos por ir a pé, havia tempo e uma boa caminhada é sempre bem-vinda.



A primeira coisa que fizemos logo que pusemos o pé em terra, foi uma banhoca nas águas quentes das excelentes praias de Porto Santo.



 Antes do almoço ainda uma pequena voltinha pelo simpático centro de Vila Baleira.



A seguir ao almoço fomos visitar a ilha num dos autocarros panorâmicos. Uma excelente forma de conhecer Porto Santo. Ao longo de quase 2 horas, vamos passando pelos pontos mais turísticos, com excelentes vistas sobre a ilha que embora pequena, tem locais muito bonitos e onde se está muito bem, com uma temperatura agradável todo o ano.




Depois da paragem junto à praia, fomos até à Fonte de Areia, um local onde a rocha é areia e onde muita gente aproveita para deixar as suas mensagens. A paisagem é fantástica.





O tempo no arquipélago nem sempre é o melhor e uma chuva de Verão passageira apareceu para refrescar, uma situação engraçada pois não tínhamos alternativa. As paisagens continuavam espectaculares.



Paragem no Pico do Castelo, local onde outrora existiu uma fortaleza e agora apenas um miradouro que proporciona uma extraordinária vista geral sobre toda a ilha.



O Miradouro da Portela seria o ponto de paragem seguinte. Uma vez mais a visão é excepcional também para outras partes da ilha.






Uma passagem pela marina e porto encerrou este excelente passeio pela ilha das areias douradas.


A tarde estava a chegar ao fim. Mais uma passeata junto à praia, com direito a uns mergulhos no mar.



Era hora de regressar por volta das 20h00. Despedimo-nos de Porto Santo. Jantamos a bordo, um pouco demorado e confuso mas também devido ao número de pessoas que também decidiram o mesmo. E estávamos de regresso ao Funchal.





7º Dia

Começámos este último dia antes da partida, por visitar o Mercado dos Lavradores. Fundado na década de 30 do século passado, é um local que merece ser visitado. Lá poderemos encontrar de tudo um pouco, com realce para as frutas e flores exóticas. Bem cedo se começa a trabalhar, é um espaço cheio de energia, que fervilha de vida.




Deixámos a baixa da cidade para seguir para o Pico do Areeiro. Pelo caminho mais curto, passámos por estradas de elevada inclinação. Uma situação curiosa foi quando chegámos a uma rotunda bem inclinada e sem visibilidade à esquerda. Quem for de moto até lá deve contar com o tamanho de perna, pois em algumas situações faz falta, para não haver surpresas.




Os incêndios que tinham deflagrado uns dias antes estavam bem presentes e alteraram drasticamente a paisagem que antes tínhamos encontrado intacta. Doeu-nos o coração a assistir àquele triste espectáculo. Ainda assim com a ajuda do nevoeiro pudemos observar a imponência da montanha.



De volta às zonas verdes e intactas, seguimos em direcção a Ribeiro Frio onde iríamos fazer o nosso pique-nic, o tradicional prego no Bolo do Caco. A seguir uma visita ao viveiro de trutas.






A parte mais interessante do dia aconteceu na Vereda dos Balcões, um percurso pedestre de cerca de 1,5km, muito bonito, também em Ribeiro Frio, que nos leva até um miradouro com vistas fabulosas com certeza. Infelizmente o nevoeiro não nos deixou ver em pleno. Na vinda parámos no Bar da Selva, mais ou menos a meio do trajecto, o proprietário, o Sr. Joaquim, recebeu-nos de braços abertos. Pessoa afável e simpática com muitas histórias e experiências de vida para contar, logo nos prendeu por mais de uma longa meia-hora de cavaqueira, ao ponto de nos oferecer uma poncha a cada um, feita na hora e mais um licor caseiro. Brindámos os três à vida, agradecemos e trouxemos aguardente de cana e melaço feitos por ele, para fazer ponchas cá em casa.








Depois deste interessante momento de convívio, continuámos o nosso passeio pela parte leste da ilha, fomos captando mais umas quantas belas imagens.







O jantar de despedida, pois no dia seguinte era tempo de voltar ao continente, foi uma vez mais na Cidade Velha, depois de uma poncha bem feita no Bar Ideal. Tivemos a companhia de um casal muito simpático de galegos, tendo sido os últimos a sair do restaurante tal era a conversa longa que fomos travando.



8º Dia

Não foi fácil deixar a Madeira mas fica a promessa de logo que for possível lá voltar. A viagem de regresso foi mais ao menos idêntica à ida, apenas o mar esteve um pouco mais alterado, devido ao forte vento mas nada de mais.









A noite trouxe uma vez mais espectáculos e animação para miúdos e graúdos, o bar da piscina á noite é que não abriu, pois o vento era muito e só se estava bem dentro do navio.








9º Dia

Acordámos cedo e fomos assistir ao nascer do Sol. A costa algarvia mais tarde já se começava a vislumbrar.



Chegados a Portimão foi tempo de nos fazermos à estrada pois ainda havia muito caminho para percorrer.





O regresso foi pelas estradas nacionais, com passagem pela Serra de Aires e Candeeiros em direcção a Almeirim, onde fomos até ao Minhoto comer a tradicional Sopa da Pedra. Pelo caminho nova paragem para levar um bom melão também de Almeirim.



Chegámos a casa já ao fim da tarde e terminámos com uma valente poncha, com os ingredientes que trouxemos do bar do Ti Joaquim. Sáude!!!


Terminou assim da melhor maneira esta viagem à Madeira. Foram 9 dias intensos, com tudo a correr conforme o previsto, em que procurámos aproveitar ao máximo o tempo disponível, como habitualmente fazemos. Muito mais haveria a ver por onde passámos mas ficará para uma próxima oportunidade. Endereçamos um grande abraço ao povo madeirense, pela forma como fomos genuinamente recebidos. Até breve.





Publicado em 28/10/2010

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