Nas últimas três décadas, temos assistido à natural evolução das concentrações de motos, desde que na década de 80 começaram a ser uma realidade no nosso país.
Hoje existem concentrações com os mais variados motivos de interesse, que levam milhares de motociclistas ao longo do ano a percorrer os quatro cantos de Portugal e até além fronteiras.
No entanto houve uma que de há três anos para cá, preenchendo um espaço deixado vago há alguns anos, tem sabido e bem manter o espírito que norteou as primeiras concentrações por terras lusas, os Eskimós.
Hoje existem concentrações com os mais variados motivos de interesse, que levam milhares de motociclistas ao longo do ano a percorrer os quatro cantos de Portugal e até além fronteiras.
No entanto houve uma que de há três anos para cá, preenchendo um espaço deixado vago há alguns anos, tem sabido e bem manter o espírito que norteou as primeiras concentrações por terras lusas, os Eskimós.
Uma viagem aos Eskimós só por si já é algo que nos fica na memória. Não pelas dificuldades mas pelo companheirismo dos amigos que nos acompanham ou de quem vamos encontrando pelo caminho .
Não é uma concentração para todos, as condições climatéricas sobretudo no local onde é realizada, à cota de mais de 1.400 metros, obriga a determinados cuidados. Em caso de queda de neve e com algum vento, a sensação térmica pode ir para além dos -10º de temperatura, a par de uma humidade extrema vinda do mar, pelo que se tem de estar bem preparado e nem sempre os equipamentos que se tem são os mais adequados, normalmente são apenas os que usamos para o Verão.
À cota a que são organizados os Eskimós, neste ano no Vale do Rossim, excelente local para a concentração, a grande questão que fica todos os anos é se a neve aparece e em força. É algo que se espera que aconteça ou não fossemos "esquimós".
Este ano apareceu na manhã de Sexta-feira mas logo deu lugar a muita chuva, para no Sábado brindar os participantes com um magnífico Sol.
No primeiro ano a neve esteve mais acima do Covão d’Ametade, local ideal, emblemático e fabuloso para a concentração, mas que actualmente não é permitido levar as motos para dentro do recinto. No ano passado a neve foi tanta que tivemos de ir para Valhelhas bem no sopé da Serra da Estrela, por não haver condições para voltar ao alto da serra.
Lá vem um ano que acertamos.
Participar neste encontro é algo único, que nos fica na memória e onde encontramos também um ambiente único. Quem nunca participou, aconselha-se vivamente a viver esta extraordinária experiência.
Estão de parabéns uma vez mais o Moto Clube de Vila do Conde e o Clube Motard de Chaves, bem como os amigos que apoiaram esta concentração.
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