Pela primeira vez na história do Campeonato do Mundo de Velocidade, tocou “A Portuguesa” para saudar a vitória. Miguel Oliveira interpretou esse momento de glória em Mugello, num dos circuitos mais emblemáticos do motociclismo desportivo.
No pódio, Miguel esteve sorridente mas naturalmente emocionado. Atingiu hoje o primeiro corolário de um percurso iniciado em 2004, e no ano seguinte venceu o Troféu Mini GP. A partir daí, ainda muito jovem passou a ser frequentador assíduo dos circuitos espanhóis, ganhando crescente maturidade competitiva no confronto com os melhores valores da sua geração. Depois, em 2011 iniciou a saga no “Mundial” e agora acontece o primeiro triunfo, na classe Moto3, aos 20 anos de idade.
A exibição no circuito italiano de Mugello é para recordar, tanto mais que a corrida foi simplesmente empolgante. Basta dizer que os cinco primeiros cortaram a meta num intervalo de dois décimos de segundo, os nove primeiros em menos de dois segundos! Mas a meio da prova, o grupo da frente ainda tinha dezasseis unidades…
Miguel Oliveira teve sorte quando, logo à segunda volta, um grupo de oito pilotos escapou à concorrência. Ele estava mais atrás, mas na dianteira a luta sobrepunha-se a qualquer tentativa de fuga organizada, pelo que a recolagem foi possível.
Quase a meio da corrida composta por vinte voltas, na nona Miguel Oliveira chegou pela primeira vez ao comando. A segunda metade da prova foi sua, pois só perdeu momentaneamente a liderança em duas voltas. De resto, imprimiu um ritmo forte, em diversas ocasiões conseguiu entrar na longa recta da meta com avanço suficiente para os adversários não conseguirem explorar o efeito de aspiração.
Porém, à entrada para a última volta a concorrência atacou forte. Na primeira curva do circuito Miguel baixou para o 4.º posto. Mas o nosso homem estava com “a corda toda” e ultrapassou um a um os rivais. “Na última curva estava muito forte”, comentou ele, que abriu “gás” para deixar o guia do Campeonato, Danny Kent, a 71 milésimos de segundo, e Romano Fenati a 127 milésimos.
Foi uma bela vitória, sempre em luta cerrada – o justo prémio que Miguel Oliveira já merecia pela forma como tem evoluído na sua carreira. No Campeonato ascendeu ao 4.º posto e agora tudo é possível, pese embora o significativo avanço que o britânico Danny Kent possui no topo da pauta classificativa.
Mas esta foi apenas a sexta jornada do Campeonato. A próxima acontece dia 14 na Catalunha, num circuito que Miguel conhece como as suas mãos… e depois vem Assen, na Holanda, onde se dá muito bem e já ganhou noutro escalão… ah, é coisa para voltar a ver a bandeira das quinas no mastro mais alto, ao som do nosso hino.
Campeonato: 1.º Danny Kent (Honda) 124 pontos; 2.º Enea Bastianini (Honda) 78; 3.º Romano Fenati (KTM) 67; 4.º Miguel Oliveira (KTM) 66; 5.º Efren Vazquez (Honda) 60; 6.º Isaac Viñales (Husqvarna) 55; etc.
A exibição no circuito italiano de Mugello é para recordar, tanto mais que a corrida foi simplesmente empolgante. Basta dizer que os cinco primeiros cortaram a meta num intervalo de dois décimos de segundo, os nove primeiros em menos de dois segundos! Mas a meio da prova, o grupo da frente ainda tinha dezasseis unidades…
Miguel Oliveira teve sorte quando, logo à segunda volta, um grupo de oito pilotos escapou à concorrência. Ele estava mais atrás, mas na dianteira a luta sobrepunha-se a qualquer tentativa de fuga organizada, pelo que a recolagem foi possível.
Quase a meio da corrida composta por vinte voltas, na nona Miguel Oliveira chegou pela primeira vez ao comando. A segunda metade da prova foi sua, pois só perdeu momentaneamente a liderança em duas voltas. De resto, imprimiu um ritmo forte, em diversas ocasiões conseguiu entrar na longa recta da meta com avanço suficiente para os adversários não conseguirem explorar o efeito de aspiração.
Porém, à entrada para a última volta a concorrência atacou forte. Na primeira curva do circuito Miguel baixou para o 4.º posto. Mas o nosso homem estava com “a corda toda” e ultrapassou um a um os rivais. “Na última curva estava muito forte”, comentou ele, que abriu “gás” para deixar o guia do Campeonato, Danny Kent, a 71 milésimos de segundo, e Romano Fenati a 127 milésimos.
Foi uma bela vitória, sempre em luta cerrada – o justo prémio que Miguel Oliveira já merecia pela forma como tem evoluído na sua carreira. No Campeonato ascendeu ao 4.º posto e agora tudo é possível, pese embora o significativo avanço que o britânico Danny Kent possui no topo da pauta classificativa.
Mas esta foi apenas a sexta jornada do Campeonato. A próxima acontece dia 14 na Catalunha, num circuito que Miguel conhece como as suas mãos… e depois vem Assen, na Holanda, onde se dá muito bem e já ganhou noutro escalão… ah, é coisa para voltar a ver a bandeira das quinas no mastro mais alto, ao som do nosso hino.
Campeonato: 1.º Danny Kent (Honda) 124 pontos; 2.º Enea Bastianini (Honda) 78; 3.º Romano Fenati (KTM) 67; 4.º Miguel Oliveira (KTM) 66; 5.º Efren Vazquez (Honda) 60; 6.º Isaac Viñales (Husqvarna) 55; etc.
Texto: FMP
Muitos parabéns Miguel. Continuação dos maiores sucessos!!!
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