O 12º Troféu de Moto-Ralis Turísticos da FNM terminou com chave de ouro uma vez mais, graças à excelente organização do MC Conquistadores de Guimarães, clube que levou a cabo a décima e última jornada, passeata bem vimaranense no fim de semana de 15 e 16 de Novembro.
O dinâmico grupo de trabalho dos Conquistadores, já calhados nestas coisas, imaginativos e bons conhecedores da sua terra, levaram a cabo a 8ª edição de um "MR", desta vez intitulado "Viver e Sentir Guimarães".
E os 88 participantes, em 62 motos, viveram e sentiram bem a cidade berço!
A etapa de sábado foi dedicada ao concelho no geral, do cimo da Penha até ao coração de Guimarães, passando a locais emblemáticos como Oliveira do Castelo e S. Torcato, mas sempre pelos quelhos mais rebuscados e surpreendentes.
Nota-se o grande investimento de tempo por parte dos organizadores à procura dos percursos mais invulgares. Afinal, andamos de moto e estas - mesmo as turísticas - conseguem passar em locais apertados, inclinados e com brecagens reduzidíssimas.
Os moto-ralis turísticos de Guimarães sempre primaram pela originalidade dos caminhos. Que continuem o bom trabalho.
O divertimento e surpresa do percurso, a quantidade de petiscos durante as etapas, o sol fabuloso de Outono e a diversidade de locais visitados fez deste passeio um sucesso.
Foi então com um tempo fora de série que os participantes arrancaram no sábado de manhã pelos bosques da Penha, entre penedos gigantescos e esquilos. Pouco abaixo, rolava-se na Costa, zona "chique" da orla da cidade onde só os abastados – como alguns futebolistas internacionais - se podem dar ao luxo de morar. E os quelhos começaram já aí.
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Início do Moto-Rali na Penha |
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Deambulando pelos bosques da Penha |
Mais coisa menos coisa, cá em baixo na cidade, visitava-se a Casa da Marcha, enorme armazém onde o entusiasta Sr. Neca guarda religiosamente monumentos e piadas populares em esferovite. São os carros alegóricos das Marchas Gualterianas, festas típicas de Agosto. Uma visita colorida!
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Pausa para a visita à Casa da Marcha |
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Construção da "arma a ar comprimido!!!" na Casa da Marcha |
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Construção da "arma a ar comprimido!!!" na Casa da Marcha |
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Casa da Marcha-Adereços das Marchas Gualterianas |
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Parque da cidade de Guimarães com vários motivos anti-stress |
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Tiro ao alvo com a dita "arma" |
Mais a puxar para o monumental foi a seguinte, na Pousada de Santa Marinha da Costa, majestosa e possuidora de uns dos melhores jardins portugueses.
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Convento de Sta Marinha da Costa (Pousada) |
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Convento de Sta Marinha da Costa (Pousada) |
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Há que responder às perguntas |
Começou-se então a bordejar o concelho de Fafe, pela freguesia de Infantas e sua ciclovia, utilizando um troço da extinta via férrea.
O road-book, complexo, obrigava a muita atenção e mesmo assim, de vez em quando lá se perdia alguma molhada de participantes. Mas à hora do almoço, em S. Torcato, lá estavam todos!
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Igreja do Mosteiro de São Torcato |
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Chegada ao fim do 1º sector em São Torcato |
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Almoço em São Torcato |
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Almoço em São Torcato |
A tarde reservou mais ruralidade, pelas margens do Ave. Recriou-se a partilha das águas pelos consortes, lavradores que utilizam a mesma linha de água. Isto enfiados de galochas num tanque com água quase até aos ditos cujos.
Subiu-se ao alto do Monte de Santa Marinha, de vistas infindáveis até ao Gerês. E espantou o facto de nem todos conseguirem passar no jogo ambiental de separação de lixos recicláveis. E esta, hein? Mas ainda vão a tempo de aprenderem.
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Jogo do ecoponto no monte Santa Marinha, para alguns não foi fácil a separação dos lixos |
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Jogo do ecoponto no monte Santa Marinha |
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Bonitas paisagens na descida do monte Santa Marinha |
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A ruralidade pels margens do Rio Ave
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A ruralidade pelas margens do Rio Ave |
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Jogo no tanque que é partilhado pelos consortes |
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Controlo surpresa sobre o Rio Ave |
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Nas margens do Rio Ave |
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Entre campos e vinhas com excelente visão Outonal |
Uma segunda quinta e um segundo petisco. A Motofreitas é responsável por este bem estar, bem como os incansáveis Conquistadores.
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Largo do Toural-Igreja de São Pedro |
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Largo do Toural |
E calhou mesmo bem. Faltavam duas semanas para a Festa do Pinheiro, festividades que fazem vibrar Guimarães. Por isso, centenas de jovens estudantes, de barba crescida e barrete na cabeça passaram a ensaiar o toque dos tambores e caixas. Imaginamos como será a 29 de Novembro, quando toda a cidade vier para a rua...
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"Toques Nicolinos" - treinos para a grande festa do dia 29 de Novembro |
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"Toques Nicolinos" - treinos para a grande festa do dia 29 de Novembro |
Ambiente que foi recriado poucas horas depois, no jantar dentro do Estádio do Vitória. Boa escolha, muito vimaranense, com mais tambores e a já conhecida São Pitada a desbundar na música ao vivo. Grande noitada!
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Jantar no Estádio do Vitória S.C. |
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"Toques Nicolinos" ao jantar |
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"Toques Nicolinos" ao jantar |
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Animação continua ao som da guitarra e da voz da São Pitada |
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Dupla muito animada do MTC a caminho do centro histórico para a animada ronda dos bares |
Domingo louco
A segunda etapa iria ser toda passada dentro da cidade berço, com apenas 14,6 km de condução. Nada de atraente, portanto. Mas qual quê... os organizadores meteram-nos em verdadeiras pérolas do coração da urbe como o "percurso trabalhista", longo e estreito quelho ao longo do riacho de Couros. A linha de água servia uma série de fábricas e a margem era utilizada por milhares de trabalhadores e população em geral. Ainda se mantém, a cruzar avenidas e ruas. Que maluqueira. Ver as Paneuropeans, BMW LTs e FJRs nestes preparos, em alguns locais sem medo nem hesitações, pois das lages à água não era preciso muito.
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Saída do Largo do Toural |
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Saída do Largo do Toural |
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Pelas ruas típicas da cidade-Rua Egas Moniz |
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Largo João Franco |
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As simpáticas meninas controladoras vestidas de senhoras do século XIX |
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Padrão do Salado |
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Largo da Oliveira |
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Jogo junto ao Monumento ao Nicolino |
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Mais quelhos |
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Percurso Trabalhista-Foto de Ernesto Brochado/FNM |
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Percurso Trabalhista |
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Fornos de Olaria |
Mas as cangostas não se ficavam por aqui. Sempre por ruelas, terras batidas, calçadas e becos, lá se foi desfilando em voltas à cidade, com campos e quintas à mistura.
E o centro histórico de Guimarães está fabuloso. Para além de belo e muito bem restaurado e mantido, tem vida. Mora lá gente!
Novo aperitivo em café bem vitoriano (como este povo ama o clube da terra! Um exemplo!) e chega-se finalmente ao fim, com subida às muralhas do castelo onde se fundou Portugal. O D. Afonso Henriques esperava pelos participantes, recolhendo as últimas respostas e armando cavaleiro quem lhe pedia.
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Café do Chapa |
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Último e trabalhoso quelho - A placa dizia estrada sem saída mas isso era para os carros.
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Um grande final de um passeio que deu trabalho a preparar e posto de pé por uma equipa eficiente e completamente disfarçada, ora de guerreiros, ora de senhoras do séc. XIX, de padres ou até de mendigos.
Penta-Casimiros
Com almoçarada final, sortearam-se prémios e reconheceu-se os mais certinhos e atentos às questões, bafejados com cheques de combustível da Cepsa.
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A malta do Mototurismo do Centro, os mais animados do Moto-Rali |
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Os vencedores do Moto-Rali |
As mesmas caras voltaram a subir ao palco para a entrega dos prémios finais do Troféu. O casal Casimiro sagrou-se penta-vencedor do Troféu de Moto-ralis, secundado por outra equipa do Clube Motard de São Miguel, o Fernando e Carla Silva que assim repetiram o feito de 2007. A finalizar o pódio, a Carla e João Krull do Clube Banif.
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Vencedores do Troféu de Moto-Ralis 2008 |
Destaque para os Moto Galos de Barcelos que ao levarem a melhor taça para casa, a do clube mais assíduo da época, destronaram o MC Porto de um lugar que manteve durante 11 anos consecutivos.
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Os Motogalos de Barcelos foram os que mais se fizeram representar no Troféu |
Publicado em 16/11/2010
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