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quinta-feira, 24 de maio de 2018

20º Portugal de Lés-a-Lés um desafio para todos


Porque nunca é demais dar algumas dicas e sobretudo porque voltamos a ter muitos estreantes no “Lés-a-Lés”, vamos tentar esclarecer alguns pontos do “20º Lés-a-Lés”.

E sim, o “20º Portugal de Lés-a-Lés” será um verdadeiro desafio para todos; para os Participantes, pela experiência que vão viver e para a organização pelo esforço de colocar uma caravana de quase 2000 motos a atravessar o país.

Será um desafio para os Participantes, porque teremos três longas etapas todas elas a exigirem muitas horas de condução dado o “rendilhado” do percurso. A primeira etapa terá (na versão mais “soft”) 394,5 km havendo a possibilidade de ficar com 430,5 km (ver depois com atenção o “road-book”), a segunda etapa terá 392 km e a terceira terá 353 km. Todos sabem que no ”Lés-a-Lés” atravessamos Portugal de uma forma muito especial, procurando estradas e caminhos fora das normais rotas turísticas e até de comunicação e que levam a caravana a passar por sítios e a descobrir novos locais desde há 20 anos. 


A previsão é que na 1ª etapa os 394,5 km se façam em pouco mais de 8h de condução o que com mais o tempo de paragens (cerca de 2 horas) dá cerca de 10h desde Faro até Portalegre; a média horária na estrada será de cerca de 50km/h; significativo, considerando que é a única etapa onde vamos encontrar algumas longas rectas …

A 2ª etapa (392 km) será a mais “trabalhosa”, devido às características montanhosas do território que vamos atravessar; serão cerca de 9h de condução, mais cerca de 3 horas de paragens o que dá cerca de 12 horas de Portalegre até Lamego. Não dá mesmo para grandes distracções e situações de relax, sob pena de não se chegar a Lamego dentro do horário previsto para cada equipa; a média horária, obviamente vai baixar nesta etapa para cerca de 43 km/h.

A 3ª etapa vai levar-nos de Lamego até bem lá acima a Montalegre para depois descer para Felgueiras. Serão 353 km ultrapassados após quase 8 horas de condução o que contando com cerca de 2h30mn de paragens dá 10h30mn de Lamego até Felgueiras, a média horária será de cerca de 46 km/h.


As partidas das etapas são dadas às equipas de duas motos de 20 em 20 segundos (vão para a estrada 6 motos por minuto), pelo que, a caravana do “20º Lés-a-Lés” demorará 5 horas a passar em qualquer local, ou seja, se a primeira equipa passa num local às 8h da manhã a última irá passar às 13h; isto quer dizer que teremos uma longa caravana ao longo do percurso e que as últimas equipas a partir não se podem distrair muito sob pena de fazerem as partes finais do percurso já de noite; nestes casos, recomenda-se que se atalhem os últimos kms para o destino das etapas pela via mais rápida e segura.


É de todo desaconselhável seguir o trajecto do “road-book” à noite, contudo, as primeiras equipas a saírem do palanque ainda de madrugada (às 06h00 da manhã na 1ª e 3ª etapa e às 05h30mn na 2ª etapa) fazem a fase inicial do percurso ainda de noite mas, o trajecto, intencionalmente, não apresenta nessas fases dificuldades de leitura do “road-book” (navegação) bastando basicamente seguir na estrada as placas indicadoras de direcções de localidades. 


A organização terá a abrir o percurso de cada etapa a chamada “Equipa Zero” que parte 30mn antes da primeira equipa de Participantes; passados 30mn depois da partida da última equipa de Participantes, partirá a “Equipa Vassoura” da organização que fecha à sua passagem o percurso, ou seja, quem andar à frente da “Equipa Zero” ou atrás da “Equipa Vassoura” anda fora do “Lés-a-Lés” e fora da responsabilidade da organização. Teremos uma equipa de “Assistência Médica” constituída por 8 motociclistas distribuídos ao longo da caravana e também uma equipa de 6 Mecânicos. Vão existir ao longo de todo o percurso 18 “Postos de Controlo” e diversos “Oásis” onde os Participantes podem sempre petiscar alguma coisa que lhes manterá o estomago aconchegado ao longo das etapas.

A ideia não é “encher a barriga”, mas sim mantê-la confortável pelo que se recomenda algum comedimento de modo a que os Participantes que andam para o fim da caravana também tenham comida. 


A partir do momento em que a primeira equipa sai do Palanque da partida em cada etapa, o “Lés-a-Lés” ganha vida própria; tudo está programado para evoluir de uma determinada forma mas são os Participantes que lhe dão essa vida dependendo assim de cada um o modo como tudo se desenrolará.


Aquilo que a Organização recomenda é que cada Participante se esforce por seguir as indicações do regulamento do “Lés-a-Lés” e do próprio “road-book”; se o fizerem é praticamente garantido que chegarão ao final de cada etapa satisfeitos consigo próprios e também com o evento. Se de algum modo essa participação for feita fora do espírito e dos princípios do “Lés-a-Lés” tudo pode ser diferente, sendo que, desse modo a experiência certamente que não será gratificante como a organização pretende que o seja para todos os 2000 participantes.


E o nosso (organização) grande desafio é precisamente esse, ou seja, depois de há 20 anos termos começado com a aventura do “Lés-a-Lés” numa 1ª edição com pouco mais de 100 participantes, conseguirmos levar os actuais 2000 a viver esta experiência da única forma que nos motiva e que é ser o “Lés-a-Lés” uma experiência mototurística gratificante para todos. Não somos uma organização perfeita e num evento com esta dimensão e esta dinâmica há mil e uma hipótese de algo não correr como pretendíamos. Vamos (organização) esforçar-nos ao máximo para que tudo corra bem mas, para minimizar situações de risco, esperamos ter também uma “caravana” de participantes responsável e onde cada um esteja bem consciente da importância da sua participação para o êxito do evento. Uma coisa podemos garantir: “seguindo as normas” os riscos de algo correr mal diminuem e aumentam as possibilidades de todos se divertirem durante 4 dias que pretendemos serem inesquecíveis. É isto e muito mais o “Lés-a-Lés” , restando-nos desejar que se divirtam connosco durante estes 4 dias..

FMP
Tomanel

Fotos-Reconhecimento do percurso

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