O evento transmitiu bastante alegria e boa disposição aos 108 participantes, divididos em 68 equipas oriundas de 19 motoclubes de todo o país, a que se juntou uma dezena de organizadores, alguns vestidos a preceito com o mundo rural em que se desenrolou o evento.
Sernancelhe boa anfitriã
A vila de Senancelhe acordou cedo com o rebuliço que tanto mototurista causou no seu centro histórico.
A Câmara Municipal da "capital da Castanha" foi inexcedível colocando o seu óptimo Auditório Municipal à disposição para secretariado do rali, oferecendo café e cavacas, muitas lembranças e ainda projectando interessante filme sobre o concelho.
À hora marcada, 10.01h, a primeira equipa recebia a folha de perguntas do primeiro sector, lado a lado com o magnífico pelourinho de Sernancelhe.
E assim, uma a uma, todas as 68 motos foram-se despedindo da bonita vila anfitreã, descendo ao Távora e subido à Sra da Lapa.
Sob frio e alguma chuva estacionaram-se as motos em local permitido do santuário e rumou-se a pé à nascente do Vouga. 700 metros para cada lado para se constatar a pureza da água que brota do solo e onde surgia a primeira prova do passeio.
Ordenha nos Moinhos do Vouga
Já na estrada, na região onde o Vouga é considerado mais bonito por muitos, as motos voltaram a parar em Moinhos do Vouga onde os participantes foram ordenhar ovelhas!
Isto é que é fugir à rotina...
Mais abaixo, a Catarina Almeida - grande mentora deste MR - testava os dotes da malta a debulhar feijão. Vestida com trajes tradicionais à porta do moinho, originou boas fotos.
E o moto-rali prosseguia estrada abaixo. Os carvalhais e campos emprestavam tons castanhos e verdes, entrecortados com o granito dos muros e paredes que ainda vão resistindo à pessima reconstrução de muito casario.
Adiante, era a subida ao Convento da Fraga que se impunha. Diante do Vouga, ainda ribeiro, era preciso responder a algo mais.
Um estradão de 4 km em terra mantinha a rota junto ao rio-tema deste moto-rali, para de seguida, termos nova paragem num convento. <br>
Desta feita era o Mosteiro Beneditino de Sta Eufémia de Ferreira de Aves, conjunto arquitectónico muito bonito mas também descuidado, o que é pena.
Chegou a hora do almoço, tendo as mais de 70 motos atafulhado a povoação de Lamas, em dia de Feira.
Tarde pachorrenta com aparições no pinhal
O percurso da tarde tinha como principais atrações um bonito troço de terra entre os carvalhais e campos de Serrazela e Cruz (com opção asfaltada) e um ou outro pormenor no concelho de S. Pedro do Sul.
A surpresa surgiria ainda no município de Satão. Num entroncamento de pinhal, entre duas aldeias de nome curioso, surgem duas placas onde lemos "Coito – Nelas".
E não é que por baixo, uma linda e sexy figura de cabelos vermelhos, mini-saia e colants às flores acenava aos motociclistas?
Enquanto estes esfregavam os olhos ou fotografavam a aparição, um controlador do MCP emboscado ía registando os tempos, num controlo surpresa.
Com quem não contava o MC Porto era com outra aparição: o jeep da GNR!
Mas vá lá que estes compreenderam a brincadeira e deixaram a "senhora de má vida" continuar a sua labuta até passar o resto da caravana.
Um dia a piscina vem abaixo
E assim íamos descendo o Vouga, por estradas alheadas deste, até o reencontrarmos nas Termas de S. Pedro do Sul que já foram cenário de curas para o Rei D. Afonso Henriques ou rainha D. Amélia.
Cedo e com sol, a caravana ainda espreitou o rio para responder a perguntas e estacionou definitivamente diante do Hotel do Parque, moderno e de 4 estrelas, tendo como atractivo a suas piscina coberta onde a etapa continuou dentro de água.
Aí o "jogo da lontra" mexeu bem com os mototuristas. Dois a dois e de barbatanas nos pés, tinham de lutar pela vida, à cata de um sapo do outro lado da piscina.
Quase vinha o spa abaixo.
Os lenços amarelos, símbolos de líderes da classificação, mudaram de dono, passando para os pescoços do João e Carla Krull – do BMW MC Portugal, os mais certinhos desde Sernancelhe.
A noite foi livre e relaxada.
Manhã belíssima no Baixo Vouga
Com uma manhâ de domingo magnífica de sol, a caravana acordou com excelente disposição para continuar a Descida do Vouga.
Quase 90 km bem rolados, puseram as motos a arredondar pneu nas fabulosas curvas da N16 até à praia de Pessegueiro do Vouga.
Depois do Poço de Santiago e da foz do Caima, os mototuristas chegaram à estação de Sernada do Vouga para novo jogo. Ninguém descarrilou. Siga!
O vale do Vouga foi-se abrindo e a paisagem tornou-se muito diferente do dia anterior.
Já era fácil seguir as margens, utilizando até óptimos estradões em terra como os de Segadães ou Loure. Mais jogos e perguntas surpresa foram surgindo aos motociclistas, deliciados entre ninhos de cegonhas e vegetação ripícola.
E, após Angeja, entrava-se finalmente na Ria de Aveiro, seguindo o Vouga por estradões diante de Cacia. Que diferença no caudal. No dia anterior eram um fio pelos campos...
Enquanto estes esfregavam os olhos ou fotografavam a aparição, um controlador do MCP emboscado ía registando os tempos, num controlo surpresa.
Com quem não contava o MC Porto era com outra aparição: o jeep da GNR!
Mas vá lá que estes compreenderam a brincadeira e deixaram a "senhora de má vida" continuar a sua labuta até passar o resto da caravana.
Um dia a piscina vem abaixo
E assim íamos descendo o Vouga, por estradas alheadas deste, até o reencontrarmos nas Termas de S. Pedro do Sul que já foram cenário de curas para o Rei D. Afonso Henriques ou rainha D. Amélia.
Cedo e com sol, a caravana ainda espreitou o rio para responder a perguntas e estacionou definitivamente diante do Hotel do Parque, moderno e de 4 estrelas, tendo como atractivo a suas piscina coberta onde a etapa continuou dentro de água.
Aí o "jogo da lontra" mexeu bem com os mototuristas. Dois a dois e de barbatanas nos pés, tinham de lutar pela vida, à cata de um sapo do outro lado da piscina.
Quase vinha o spa abaixo.
Os lenços amarelos, símbolos de líderes da classificação, mudaram de dono, passando para os pescoços do João e Carla Krull – do BMW MC Portugal, os mais certinhos desde Sernancelhe.
A noite foi livre e relaxada.
Manhã belíssima no Baixo Vouga
Com uma manhâ de domingo magnífica de sol, a caravana acordou com excelente disposição para continuar a Descida do Vouga.
Quase 90 km bem rolados, puseram as motos a arredondar pneu nas fabulosas curvas da N16 até à praia de Pessegueiro do Vouga.
Depois do Poço de Santiago e da foz do Caima, os mototuristas chegaram à estação de Sernada do Vouga para novo jogo. Ninguém descarrilou. Siga!
O vale do Vouga foi-se abrindo e a paisagem tornou-se muito diferente do dia anterior.
Já era fácil seguir as margens, utilizando até óptimos estradões em terra como os de Segadães ou Loure. Mais jogos e perguntas surpresa foram surgindo aos motociclistas, deliciados entre ninhos de cegonhas e vegetação ripícola.
E, após Angeja, entrava-se finalmente na Ria de Aveiro, seguindo o Vouga por estradões diante de Cacia. Que diferença no caudal. No dia anterior eram um fio pelos campos...
Agora já tinha recebido a água de dezenas de ribeiras mais a dos rios já descritos, bem como do Sul, Marnel, Teixeira, Ul, Antuã, Troço, Águeda, Mau e outros, numa bacia hidrográfica de 3635 km2.
Final entre garças e milhafres
Adiante, perante o dique que protege os campos junto à ilha da Murraceira, terminava o road-book, a 2ª etapa e o moto-rali.
A caravana enorme, finalmente junta, rumou ao restaurante em Aveiro para a paparoca final e entrega de lembranças oferecidas pela autarquia de Sernancelhe.
O casal Krull manteve-se como o mais atento às muitas questões colocadas, secundados pelo Rui e Olga cá do clube e do Eduardo e Angelina dos Moto Galos de Barcelos.
Às 15.30h dava-se por terminado o evento.
De referir com agrado que toda, toda a caravana foi constituída por motos. Nem uma roda a menos, nem uma roda a mais.
Final entre garças e milhafres
Adiante, perante o dique que protege os campos junto à ilha da Murraceira, terminava o road-book, a 2ª etapa e o moto-rali.
A caravana enorme, finalmente junta, rumou ao restaurante em Aveiro para a paparoca final e entrega de lembranças oferecidas pela autarquia de Sernancelhe.
O casal Krull manteve-se como o mais atento às muitas questões colocadas, secundados pelo Rui e Olga cá do clube e do Eduardo e Angelina dos Moto Galos de Barcelos.
Às 15.30h dava-se por terminado o evento.
De referir com agrado que toda, toda a caravana foi constituída por motos. Nem uma roda a menos, nem uma roda a mais.
Publicado em 10/11/2010
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