A Figueira da Foz voltará assim a ser palco de surpresas garantidas, num ano em que a Federação de Motociclismo de Portugal preparou uma verdadeira maratona de descobertas. Onde não faltarão a imponência paisagística e a monumentalidade arquitetónica, as serras e o mar, interior e litoral, cidades e aldeias. E, como sempre, muitas, mas mesmo muitas novidades…
A verdade é que, mesmo num território com área total ligeiramente abaixo dos 89 mil quilómetros quadrados, com largura máxima de 218 km e um comprimento que nunca excede os 561 km em linha reta, Portugal alberga um manancial de surpresas. É um País enorme em diversidade e contrastes, oferecendo paisagens, gastronomia e tradições bem diferentes, por vezes a paredes-meias. Que é como quem diz ao virar de cada curva! Admiráveis motivos de interesse a que se juntam o prazer de viajar ou a camaradagem exclusiva do evento que, desde 1999, atravessa Portugal Continental na sua maior distância, de norte a sul, mas sem descurar a orla marítima ou a zona raiana.
Para 2025, a Comissão de Mototurismo da FMP reforçou a aposta, com animação acrescida nos palanques de partida e, sobretudo, nas chegadas. Tal como nos muitos Oásis ‘plantados’ ao longo do percurso como será o caso da inédita e espantosa passagem pela Benecar. Outro dado adquirido é a partida em Penafiel, cumprindo a tradição de uma década de retomar a aventura onde foi deixada no ano anterior.
Capital da sub-região do Tâmega e Sousa que será palco do Passeio de Abertura, repleto de motivos de interesse, das marcas de vivências pré-históricas no castro do Monte Mozinho, um dos maiores da Península Ibérica, às mais recentes e belíssimas aldeias preservadas. Claro que haverá espaço e tempo para as descobertas gastronómicas, em terras de forte tradição de doçaria romeira e de bem conhecidos vinhos, mas também para etnográficas e da fauna e flora que pululam nas margens dos rios Douro, Tâmega e Sousa. Além do pequeno rio Cavalum, cujos 17 km de águas hidratam apenas terras penafidelenses.
No dia seguinte, com um azimute de 180º, ruma a caravana a sul, com a obrigatória travessia do rio Douro feita por um ponto inédito na história do Lés-a-Lés. Depois, as serras, muitas e bonitas, e as passagens junto ao mar em locais de grande tranquilidade e trânsito reduzido. Claro que haverá muito mais novidades neste 27.º Portugal de Lés-a-Lés mas, para isso, nada como marcar na agenda o dia 23 de março para uma deslocação até à Figueira da Foz. Onde – com a certeza de gostar do que vai ver e ouvir – pode inscrever-se de imediato e garantir um lugar na frente da heterogénea caravana, que de 7 a 10 de junho, animará Portugal desde terras durienses até à costa algarvia.
O Gabinete de Imprensa – Portugal de Lés-a-Lés
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